Está um silêncio de pedra
neste espaço enorme entre pés
e no frio que une-se ao calor
e vai, cinza, assustar os prédios
da contabilização oficial.
E num concreto momento
escapo do corpo e deito
numa cama de pano...
sob um campo tão alto...
e numas nove cores descanso.
Procura seguir o ferro e a linha!
Procura voltar teu episódio!
Quanto espaço! Quanta vida inda guardada!
Nas pesadas janelas, nos cofres concelados...
e pergunto: pra quê o mundo todo armado?
Pesquiso, mas termino
em casa, sem resposta,
exausto.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Silêncio de pedra
| marcado em poesia | Este texto foi postado às 20:35 e está marcado em poesia . Você pode seguir os comentários através do Feed RSS 2.0. Você pode também deixar um comentário, ou linkar do seu site.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentário(s):
Postar um comentário