Há muitas vozes.
Me chamam e não vejo,
há ademais muitas vozes!
Eu aqui posto em meu
lugar, diante do espelho,
e eu perguntando ao pó:
onde fui parar?
Em que estação desci?
(verão, o romance, e outono, o fogo)
Há muitas vozes! E me convocam!
Me contam velhas notícias.
Me deixam às sombras do banco.
Entre dois dias me prendo
e me ilumino muito pouco.
A dor é só fingida
o vento voa imaginado
no marginal indício e repouso
teu e meu, os olhos. As vozes!
Crio asas (há muitas vozes)
crio o tempo (desafinam)
e criarei minha própria era
insistida no silêncio
de uma paz, minha e de todos
pintada em só uma cor, uma gota vermelha
entreversada.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Poesia de meu tempo
| marcado em poesia | Este texto foi postado às 21:02 e está marcado em poesia . Você pode seguir os comentários através do Feed RSS 2.0. Você pode também deixar um comentário, ou linkar do seu site.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentário(s):
Postar um comentário