Meu peito se abre
e integra a cidadela
e compõe o sol poente
no coração do mundo.
Feixes de luz no escuro...
sombra toca a mão da sombra...
olhos que se perdem nas águas...
toques já perdidos no tempo...
a chuva leva silentes desejos azuis pela
colina, colina abaixo, dia negro...
dia surdo! Dia cego!
Olho as pernas, os medos, os...
estirados no calçadão central
pegando bonde, chegando cedo
onde não precisam estar...
Não conheço outras verdades!
Desta vida, carrego comigo
a ansiedade e imprecisão
de cada canto que enxergo.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Cidade sitiada
| marcado em poesia | Este texto foi postado às 20:40 e está marcado em poesia . Você pode seguir os comentários através do Feed RSS 2.0. Você pode também deixar um comentário, ou linkar do seu site.
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2 comentário(s):
Parabéns Juli, belo poema/poesia. :)
"pegando bonde, chegando cedo
onde não precisam estar..."
gostei desse também :)
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