Morena desfila no calçadão.
Morena é minha, cem por cento minha
em pensamento.
Quem me dera, morena, que
quanto teu homem e seus dedos
- o ilustríssimo Dr. Ribeiro Prata -
não te alcançarem mais, morena,
tu me visses no banco do café
me chamasses à dança (e eu iria)
me chamasses à casa de pedra
me chamasses à noite, morena;
por ti só, me calo de emoção.
Meus olhos te engolem em cada beco.
Minhas mãos se agitam em pressentimento.
Mas minha boca é um túmulo, moreninha...
Morena vai, colhendo nos lábios o que o sol de longe enviou.
Morena, morena, vem dançar, e saiba
que se minha voz tu não escutares,
ainda assim estarás para sempre
- irrefutavelmente -
no âmago de meu amor. Morena!
terça-feira, 14 de abril de 2009
Pra morena
| marcado em Jules gostou, poesia | Este texto foi postado às 23:57 e está marcado em Jules gostou, poesia . Você pode seguir os comentários através do Feed RSS 2.0. Você pode também deixar um comentário, ou linkar do seu site.
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3 comentário(s):
hum, descobrindo mais coisas aqui sobre ti que talvez mais tarde eu possa comentar, beijô.
... a Mille vai ser xingada por essa.
Li num samba, esse daí
e vou?
li e gostei de novo.
lembra algo.
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