terça-feira, 14 de abril de 2009

Pra morena

Morena desfila no calçadão.

Morena é minha, cem por cento minha
em pensamento.

Quem me dera, morena, que
quanto teu homem e seus dedos
- o ilustríssimo Dr. Ribeiro Prata -
não te alcançarem mais, morena,
tu me visses no banco do café
me chamasses à dança (e eu iria)
me chamasses à casa de pedra
me chamasses à noite, morena;
por ti só, me calo de emoção.

Meus olhos te engolem em cada beco.
Minhas mãos se agitam em pressentimento.
Mas minha boca é um túmulo, moreninha...

Morena vai, colhendo nos lábios o que o sol de longe enviou.

Morena, morena, vem dançar, e saiba
que se minha voz tu não escutares,
ainda assim estarás para sempre
- irrefutavelmente -
no âmago de meu amor. Morena!

3 comentário(s):

mills disse...

hum, descobrindo mais coisas aqui sobre ti que talvez mais tarde eu possa comentar, beijô.

Isa disse...

... a Mille vai ser xingada por essa.

Li num samba, esse daí

mills disse...

e vou?
li e gostei de novo.
lembra algo.