quarta-feira, 25 de março de 2009

Poesia pra nada

É só um monte de tempo
deixado na varanda
penetrando vento
enchendo de luz o cabelo.

É só tempo me chamando à porta;
vem viver.

Tempo passando correndo
voando fugindo e minha mão
muito minha, a mão não
se conhece na sombra.

Um cacho de terra,
uma volta na metrópole
e meus olhos vão brilhar.

Vou pintar. Vou escrever
palavras em fogo. E no meio
da nuvem, te ver branca
pra esvoaçar a memória
e perder o tempo sujo
na madeira, no corrimão.

É tempo demais para alguém,
para mim. E valho mais agora!

4 comentário(s):

disse...

ui ui ui, essas tuas divagações libertadoras de ir pra metrópole. garanto que vai virar um boêmio, sentado em bares à meia luz, discutindo Sartre e Saussure e lamentando a falta de erudição das pessoas ao teu redor, que tal? parece bem digno
que bíblia esse comentário...
anywaaay.
tchau

mills disse...

eu acho que ele vai ficar gordo!

então, gostei bastante, de novo.
trechos em especial, but whatever.

não posto mais por que me faltam ideias e estou muito ocupada no momento.
logo logo sai algo, acho xD
ou então só sai depois que eu acabar meu texto e a Kári corrigi-lo, o que suponho que vá demorar.

Isa disse...

Hm, que muita gente que anda deixando comentários! - na época que eu passava por aqui não era assim.
- Poema ansioso...

mills disse...

muita gente? ainda sei dos mesmos (as) de sempre..
cômico é a parte do cacho de terra :D