O sol bate à porta:
acorda Juliano que é dia.
Suspeitoso ergo o olho sobre o apoio da janela.
Claro! que é dia, diazíssimo no mundo.
Me rendo às abelhas, ao frevo
das pedras nas calçadas. Às
sombras dos passageiros esperando
autorizar-lhe o tráfego dos seres.
Um teor de doce e de flor
oscila no vento e ensina
mais que ver - reparar.
Arrisco um passeio. Há uma camada
de brilho no bairro assim cedo!
Há restos de madeira e vestígios
do amor da noite ultrapassada.
Há um ócio adjetivo, disfarçado
no gesto lento
do abrir dos braços e do seio
de vossos irmãos.
Há enfim uma breve respiração aliviada
de um ar verdipuro artefato.
Luminosa cidade, eis uma lição
disposta a ser eternizada;
passada a noite me devolves à vida,
não obstante, cobras nada!
domingo, 15 de março de 2009
Claro dia
| marcado em poesia | Este texto foi postado às 21:01 e está marcado em poesia . Você pode seguir os comentários através do Feed RSS 2.0. Você pode também deixar um comentário, ou linkar do seu site.
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3 comentário(s):
ACORDA JULIANO!!!!!!!!!!
sou mais esse sol, meio violento >) haeiuaheuiaie
Te indiquei a um selo ^^
www.casadobesouro.blogspot.com
que legal haha :D
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