domingo, 1 de março de 2009

Ao poeta

Poeta, amigo longo,
suas lágrimas são puro mel
vêm dos olhos e caem do céu
conta-me qual a sensação
de carregar um sentimento do mundo
na ponta grafitosa do lápis
de anis, anos se passam e tu
pendes a passar. Mas não
é escolha, brancos e humildes
teus sonhos escrevem-se.
Ao poeta amigo, guardo estes versos errantes
na vontade de que o chão flutue por instantes
onde nomeio-te rei e hei
de te prometer meu corpo
para versificar-me, eu topo!
Só horrores e amores guardei
em paz e fortuna
a meu amigo poeta, e grosseira
a noite já nasce diurna.

Carlos, tu nesta bolha de modéstia,
eu escrevo este painel esperançoso
na bruma, no breu, na areia e
na duna, a ver se te encontro.

2 comentário(s):

disse...

mas credo guri! toda vez que eu venho aqui tu já postou 2 ou 3 coisas! assim não dá! não vou mais te seguir! -not

disse...

em tempo, gostei :)