É de mel e de quindim
este poema.
Todo dia é dia na confeitaria do bairro
e todo dia lá estou.
Vim comprar doce, digo à dona mui simpática.
A mim não me engano: vim ver sua filha,
dezesseis anos,
olhos de brigadeiro
cabelos de hortelã
pele de caramelo
e lábios de maracujá.
Debruçada no balcão, eu
quase morro de tanto sonhar.
Pego o saco. Pago a conta.
Saio tão lento que quase adentro o recinto novamente;
ainda ela, debruçada (linda);
ainda eu em sonho.
Passeio torto na rua: sua culpa.
Sou todo açúcar. E amanhã compro mais doces,
em nome avulso ou qualquer,
pois meu esquema meu delírio meu indício
é um chocolate de tão gostoso.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
É de mel
| marcado em Jules gostou, poesia | Este texto foi postado às 01:32 e está marcado em Jules gostou, poesia . Você pode seguir os comentários através do Feed RSS 2.0. Você pode também deixar um comentário, ou linkar do seu site.
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2 comentário(s):
Hoho, gostei mucho!
mucho mesmo ;p
besos.
mas oh, que bonito :D gostei!!
p.s.: largou as cruzadas?
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