terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Dio

Deus, me atiraste ao homem,
és tanto que conspiras inclusive contra mim?
pois saibas que na carga lux-aeterna
trago-te ouro, mirra e perfume de jasmim.

Sigo à guerra,
batalhas a suor e sangue,
espessas como o vício que as criou.
Quem é criador? Indago assim
o que supriu-me do que era e do que sou.

Resposta há de ter, mas não há.

Estou que aguardo até endurecer
a esperança roída pela ferrugem

enquanto os Deuses,
gregos ou troianos,
dançam a mesma sempre-eterna valsa.

1 comentário(s):

disse...

que bélicos esses posts. mas enfim, tá muito bom blá blá blá, sou muito repetitiva.