É alta noite quando Beatriz
se vira e sussurra doce vento:
Me faz um soneto. Como eu quis
abençoar este flutuado momento!
Beatriz é a estrela, é felina,
o próprio verso que repousa em mão.
E enquanto adormece, me ensina
as doze faces do amar; que lição!
Mas melhorar o perfeito? Impossível.
Apenas cubro com delicado pano
a delicadeza dessa flor sensível
e violeta, antes que qualquer dano
faça da nuvem destino inconcebível...
Ah! Beatriz, como eu te amo.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Soneto para Beatriz
| marcado em Jules gostou, poesia | Este texto foi postado às 21:02 e está marcado em Jules gostou, poesia . Você pode seguir os comentários através do Feed RSS 2.0. Você pode também deixar um comentário, ou linkar do seu site.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
1 comentário(s):
ooh, how cute! er, tá muito bom, não sei o que comentar, etc.
Postar um comentário