segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Ladrão de almas

O ladrão de almas!
Preso na esquina de barro,
espreitando novas vítimas.

Você, mocinha linda,
que mais pura não se faz!
Decisões são simples quando não há escolhas.

Vem cá já, oferece-me-lhe.
Que é aquele lá, perdido na via...
ah! Alma feia... fria...

não vale a pena ser tão pequena:
calma lá que também sou limpinho...
espera enrutido feito da flor o espinho.

Consome tudo o que alcança
e faz tantas vítimas ao luar
que não me assusta o mundo novamente a acordar morto...

Se alma vira alimento,
os homens hão de dormir com um buraco em si.
A noite corre, de qualquer forma...

9 comentário(s):

mills disse...

ihules, gostei bastante desse!
mais simples que os outros - e não se sinta ofendido por escrever algo mais...normal, segundo tu mesmo disse... ;D
eu realmente gosto de ler esses de sentimentos e tal. comosetujánãosoubesse!
beijoles.

disse...

achei muito queridinho, mas não menos profundo ou poético, longe disso... muito bom, como de costume! e isso já está ficando repetitivo!

Jules disse...

Hahahaha, muito interessante!... Pois confesso que achei-me ruim neste aqui :P

Jules disse...

Não sei onde falei de sentimentos!

A abrangência poética éummáximo!!!

mills disse...

éeeee
me deixem, pessoal. só porque penso diferente...
eu vejo mais coisas que os outros - sou um ser anormal?

Jules disse...

Cada um entende uma mensagem diferente... poesia me causa fascínio.

disse...

uhu, chat nos comentários! coisa de gente POP!

Isa disse...

Acho que já li uns melhores por aqui. Mas tá ótimo, tá "difícil" e rendendo comentários, tu vê =)

mills disse...

é a contradição que conta!