Tem dias que a tristeza do mundo
repousa em meus fracos ombros trôpegos.
Ai, dias de martírio...
Hão de chorar, por mim e por ela,
os cinamomos, que sabe também
as cerejeiras róseas, sublimando lágrimas
na diáspora do sol, em tarde-chuva.
Preso a cadeias de palavras
que não significam e só dóem
porque doer é seu destino.
Por trás da liberdade,
o choro afinca, se não liberta.
Tem dias que o amor do mundo
recai em meus olhos cansados de ver.
Dias de mistério...
Quantos será que arranjam-se espaço
em mim...
Se é rubi ou esmeralda,
troca-se dois por nada
entre amor e tristeza em passo etéreo.
Conjuro feitiço algum,
acabo hipnótico
dentro de meu próprio sonho,
gaiola mansa.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Dias no mundo
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3 comentário(s):
tri também!
assim como diz a lú, não sei comentar. hahahaha
repetitivos...
mas estar na praia (e/ou com as gatinhas da webcam) te deu um gáaaas! heuihaiuhe, não consigo acompanhar essas postagens velozes!
Malditas horas tristes mesmo. Ler esse poema depois de tomar um choque (não no sentido literário) pode ser BEM perigoso. Mas, faz pensar, como todos os outros, parabéns ao Jules! o/
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