A moça me deu um sorriso
que guardo num recipiente velho da vida.
Mas vale mais que isso.
O sorriso despreocupadamente atado
ao corre-corre diurno mediano
é minha vitória discreta.
E ai do sorriso
vindo da voz modeladora em piso
se me descobres em lado falso
da harmonia que cabe num dia.
Mas o esquecimento é a defesa e escape
do meu futuro tal furo em parece oca.
Os olhos desviam
para não derreter a pérola maior
em seu trono merecido (ilusório?)
o descanso seu. Mas em sublime afinação
os opostos encaram-se.
Dura este momento lépido... indertemino:
seu lugar não é no infinito.
Mas e quando ao sonho meu?
A moça me dera um sorriso,
contudo valho menos que isso.
Vou que traduzo a moça em verso,
onde ela pode me perseguir sempre, para sempre,
sempre que assim desejar.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
A moça e seu sorriso
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3 comentário(s):
Muito legal, senhor Jules!
acho que consegui te marcar como "blog que acompanho".
Coisa séria, nem era pra me procurar... O que não faz a curiosidade.
Então, me preparando para ir à aula de teatro, onde lhe encontrarei.
Bis bald, kussie.
faço minhas as palavras acima.
menos a parte do teatro, obviamente.
Comentários encorajam a comentar =S Mesmo que não tenham a ver com a poesia. E, sobre a poesia, retiro tudo que eu falei noutras vezes sobre posts "bonitinhos". Se ela é boa, não é por falar de um sorriso...
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