Confusão. É o dilema
que meu corpo unge,
por qual o barro dobra...
desdobra e flutua em volume
e em maçaneta. Confusão
é tudo o que quero
e o que me quer.
É a planta comida pelo ferro
e as outras que houver.
É um fiapo fiapinho...
preso em voz grave
- mas lembrem que voz não há -
figuro palavras que não existem.
Temo o que existe e é. Confusão!
Cremo o véu
saudoso papel
que corre solto em abatidas
e saltimbanco. E é muito e é tanto!
E é pouco, pouco demais
a colagem de sopros
a miopia e a cólera
e a entor pecên cia.
Con fusão!
Destróem-se-me e tornam,
obsoletas, as pa lavras nessa doença.
domingo, 9 de novembro de 2008
Atraso do corpo, voz, etc.
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