domingo, 12 de outubro de 2008

Sonhohnos

Estava tão bom...
eu ali sentado torto...
senti-me tão verídico! E composto.

A borboleta preta perfurando línguas sujas,
óh! dai-me tuas emblemáticas asas,
vou-me seguindo a voar...
cores, milhares,
paletas e tons, pintar o céu
de trinta maneiras diferentes...
tudo isto num minuto! Acho incrível!
O campo, o verde rolante,
a vertente da vida!
E o profundo caminho abissal
que arde na memória;
materializa-se a uma distância curta
estas garras em forma de sorrisos
(cada vez mais próximas)
e os escudeiros urram,
os ouvidos ressoam!
Escalas arpejos acordes
escuto de canto, canto
vem e vai e vi e vui
os contratempos de um mundo,
abrangente como é - magia! - e
diferente como descobriu-se ser.

Ser sem existir,
em sua forma intocável
o paraíso de meu sonho.

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