Tudo começa com uma idéia,
uma visão incontada; um sonho claro.
Viaja entre vôos e saltos
numa onda multicolorida...
chega então a folha branca,
sempre branca,
com seus olhos devoradores e
pinças cintilantes.
Eis lápis - caneta - pena e tinta!
Anda e transcreve as visões que tive
com a beleza imperfeita da língua, vai!
E as palavras vão caminhar o céu.
Iniciam-se versos e contrações,
tudo isto saindo de mim,
caindo no espaço importante das linhas;
é virado ao avesso.
E caí no final! Mas com
um sorriso de quem se fez
inacabável, inacabado.
Um raro cristal, ludibriando a verdade,
valendo um preço injuso e imensurável.
E assim, as atenções migram ao poema
esquece-se no transe o poeta-dilema,
que muta a ser admirador.
Até a poesia mantém inerte, intacta,
sua função hipermetalingüística.
E é nesse último verso que me encontro mais inteiro; diverso.
domingo, 19 de outubro de 2008
Poemificar
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1 comentário(s):
muito true, como eu sempre digo :)
traduziu tudo de uma forma muito bem trabalhada, digamos assim.
enfim, um comentário.
:D
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