Acordei em meio à noite
na penumbra do giga-nada
preso em twilight de subúrbio.
A cabeça em peso; distante,
voltada e fechada.
Um ponto brilhante, apenas,...
apenas este mesmo lugar-incomum
sortido em pilhérias.
Abri os olhos! mas as coisas não desejam ser vistas.
Acabo estrangeiro e dormente.
Peço pela luz, peço por todos
anjos que se escondem nas esquinas!
Mas são surdos? As estátuas
na praça da meia-noite
acompanham o martírio, com tristeza.
Teus braços são duros!
Tuas formas, enigmáticas... que adivinho
sem interesse algum no acerto.
A torre do Castelo continua seu papel
de reinar indiferentemente ao rei.
A noite passa sublime; passaria,
não fossem tantas vontades.
Acordei em destino: sim,
Admito!
Mas foi apenas em intuito de testar-me
a ver se atingo
um adormecer deveras.
domingo, 26 de outubro de 2008
Desacordar súbito
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