Vou me fechar pro mundo;
ele não vale meu sacrifício,
minha angústia, sofrimento.
O mundo não vale nem a pena.
Passarei cadeados invisíveis,
como os que seguras
pelos teus crimes imaginários,
pelas minhas mãos materiais.
Assim talvez tenha sossego,
suspiro de vida que
escapa por entre meus lábios
e vai descansar, sabe onde?
Quero me perder em alma branda,
encontrar meu vulto-incógnita
e retirar-lhe seus (meus)
segredos, aqueles que nem
reconheço mais!
Vou me escrever pro mundo,
mas ele não vale a minha escrita.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Mundo máquina
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