São capacetes escolhidos a dedo,
vermelhos, violeta e aquarela.
Não sei se ponho
ou se suponho
palavras à boca dos destemidos
destinatários de cartas invisíveis
que insisto em escrever na mão
trêmula diante da velha vela
ardente, consumida pela cera.
Ato as pontas, faço um nó e
puxo a corda. Ela range.
São capacetes emocionais espaciais
dos espaços siderais.
Leva algum tempo para descobrir que
fragalhos reunidos formam laços
inda mais seguros (mas descobre-se).
Os homens enfim vão dormir com
o coração no lado esquerdo do peito.
sábado, 6 de setembro de 2008
Final Reatado
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