Desejos de cor vulga e avulsa
fazem-se teus melhores escravos.
derramamos nosso sangue rubro
em nome do pai, do filho,
em nome de nós mesmos.
Derramamos o nome sobre o próprio sangue
envolto de pistas desse mistério mangue
que deixa uma cicatriz entre nós,
em nossa lábia, cantiga e voz.
O frio contorna as quatro paredes
e vem ao teu peito descansar,
teus pequeninos latifúndios
de emoções sinceras mortificadas.
Mas tu continuas intacto,
nesses malabarismos do viver ato,
pois não tens dinamite que chega
para explodir o coração que te integra.
sábado, 6 de setembro de 2008
Antes do outubro
| marcado em Jules gostou, poesia | Este texto foi postado às 14:34 e está marcado em Jules gostou, poesia . Você pode seguir os comentários através do Feed RSS 2.0. Você pode também deixar um comentário, ou linkar do seu site.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentário(s):
Postar um comentário