Será que há
dentre a multidão
parte do todo
alguém que me veja
e não só me enxergue?
É minha esperança discreta
e no vento dos gregos
(quando sopra)
há algo que, docemente,
corrói-me inteiramente.
Mas não compreendo
esta louca linda visão
por isso deve ser o céu
tão azul sobre a terra cinza.
E o mar
é mais profundo
do que os olhos permitem ver;
assim é,
que os homens o querem ser.
Minha incógnita é invisível,
mas possível.
E, enquanto fico nesse mareio,
resta-me só a afirmação dos doentes:
te amo
ainda que não por inteiro,
ainda que não agora.
domingo, 7 de dezembro de 2008
Poema simples do amor
| marcado em poesia | Este texto foi postado às 21:47 e está marcado em poesia . Você pode seguir os comentários através do Feed RSS 2.0. Você pode também deixar um comentário, ou linkar do seu site.
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2 comentário(s):
gostei! (não tenho outra coisa pra falar - primeiro dia de férias, eu ainda deveria estar com o cérebro bom)
o cara tu tem dor de cu?
so tendo dor de cu pra escreve isso^^
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