terça-feira, 23 de setembro de 2008

Fantasma e eu

O fantasma na cadeira,
ele ri...
sozinho, ri da morte
pois teve consigo a sorte
de uma vida com janelas.

Fantasma fantasia inda sentado,
balança sua luz e breu
enquanto permanece, invisível,
dentro deste momento eterno
maior que o infinito.

Sê vida e ascende aos céus!,
berro em minha miopia.
Mas o fantasma de rosto sem cor

está sentado

(diz ele que esqueceu como se voa)
e todavia é tão livre...
quero ajudar-lhe a ser
mas ele é contente, e ri!

Ri de erros que cometi e que
infelizmente não corrigi.
O vulto d'alma penada é breve,
morrendo de rir...

0 comentário(s):