Aqui, gravado em pedra e em silêncio,
repousa nosso senhorio maior.
Faça silêncio, favor
não tocar, mostre ao menos
um esboço de respeito.
O verde nasce aos pés da estátua:
é sinal ou coincidência,
obra divina, glória! glória!
todos cantam em si.
Enfim, seria bom homem?
tivera seus deslizes, será,
mas que homem não merece a forca,
meu deus? Meu Deus, pra quê pai,
abandonaste a alma pobre
quando precisava-te.
O senhor deixou uma granja fina
a ser dividida entre netos,
ordem do tapa.
Lá vão eles, amassados,
a ver quem fica com a única vaca leiteira.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Memorial
| marcado em poesia | Este texto foi postado às 18:07 e está marcado em poesia . Você pode seguir os comentários através do Feed RSS 2.0. Você pode também deixar um comentário, ou linkar do seu site.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
1 comentário(s):
ai, coisa triste.
mas tá bom!
see ya.
Postar um comentário